sexta-feira, 22 de junho de 2012

Contos de fada como elemento motivador da leitura




CINDERELA


Era uma vez no tempo dos reis e rainhas, uma linda menina que se chamava Cinderela. Ela morava com uma madrasta, muito má! A madrasta de Cinderela tinha duas filhas. Essas irmãs de Cinderela eram duas moças muito egoísta e que não gostavam de trabalhar. Em casa, era Cinderela que tinha de fazer tudo.
Um dia Cinderela ajudou as irmãs a se vestirem para um grande baile. Mas sua madrasta havia impedido Cinderela de ir ao baile, pois tinha afazeres domésticos para terminar. Delegou tanta coisa à Cinderela que ela jamais terminaria em tempo de ir ao baile. Pobre Cinderela!
Seus amiguinhos, inconformados com a situação, se puseram a trabalhar, para confeccionar um lindo vestido para que Cinderela pudesse ir ao baile também. Sim, o vestido estava pronto e Cinderela podia ir ao baile, como suas irmãs. Ela estava linda! Mas, Cinderela não conseguiu terminar o seu serviço, portanto não iria ao baile, tão esperado! De repente, do azul aparece sua madrinha para ajudá-la.
A madrinha de Cinderela agitou a varinha de condão. Olhou para Cinderela, escolheu o vestido mais bonito e com sua varinha mágica transformou-a numa princesa! Uma abóbora que havia na cozinha logo se transformou numa bela carruagem. Seus amiguinhos, a fada madrinha os transformou em cocheiro e mordomo.
Todos queriam colaborar e levar Cinderela ao baile. A roupa velha de Cinderela virou um vestido de cetim.
- Vá e se divirta - disse a velhinha. - Mas trate de voltar para casa antes de bater meia-noite. E Cinderela chega ao baile. E logo o príncipe se encanta e a tira para dançar. No palácio, a beleza e a simpatia de Cinderela conquistaram a todos. O príncipe dançou com ela muitas vezes.
O tempo passou depressa e, para surpresa dela, o relógio do palácio começou a bater meia-noite. Cinderela logo se lembrou do aviso da madrinha.
            Assustada, Cinderela fugiu correndo, mas deixou cair um pequenino sapato de vidro.
        O príncipe pegou o sapato e decidiu que havia de casar com a sua dona que havia conquistado o seu coração. Uma carta do reino chega à casa de cinderela anunciando a chegada do príncipe. O príncipe procurou por todo o reino. Finalmente chegou a casa onde morava Cinderela. As irmãs experimentaram calçar o sapato, mas seus pés eram grandes demais. Até que chegou a vez de Cinderela, depois de muito custo, pois a madrasta havia trancado a pobre moça. Mas com a ajuda de seus amiguinhos, ela consegue chegar a tempo de poder provar o sapatinho.
O sapato deu certinho no pé de Cinderela. Vibrando de alegria, o príncipe pediu Cinderela em casamento. O rei estava feliz porque seu filho havia encontrado uma linda moça que se tornaria a mais linda princesa de seu reino. Portanto, viveram felizes para sempre.

Estudo do texto
 Lendo de maneira diferente
            Junte-se a mais dois colegas e façam a leitura expressiva do texto “Cinderela”. Antes, porém, definam quem será o narrador e quem será cada um dos personagens (dramatização).

Respondendo por escrito
1. Anote as palavras que, de acordo com o texto, indicam características de cinderela.

 Orgulhosa                  Esperta                 Bondosa

        Vaidosa                 Pretensiosa                 Bonita
2. Em sua opinião, porque os contos de fada têm sempre um final feliz?
3. Dê sua opinião:
a)    Qual a parte do conto de fada que você mais gostou?
b)    Você concorda com o final da história? Por quê?

4. Releia um trecho do conto de fada.

 Era uma vez no tempo dos reis e rainhas, uma linda menina que se chamava Cinderela. Ela morava com uma madrasta, muito má!

    Nesse trecho a uma palavra que está sendo utilizado para substitui o nome Cinderela. Indique essa palavra e copie-a no caderno.

   5. Que sinal de pontuação foi usado no texto para indicar a fala dos personagens?
   6. Para você, o conto de fada “Cinderela” é uma narrativa longa ou curta?
   7. Em sua opinião, há quanto tempo os contos de fada têm sido contados?
    
   Há 10 anos              Há 100 anos              Há 1000 anos              Há mais de 1000 anos  

   8.Comente sobre seus sentimentos e suas reações ao ler esse conto de fada. Depois, mostre sua resposta a três colegas e conheça a opinião deles.



Mais uma leitura

BRANCA DE NEVE E OS SETE ANÕES



Há muito tempo, num reino distante, vivia um rei, uma rainha e sua filhinha, a princesa Branca de Neve. Sua pele era branca como a neve, os lábios vermelhos como o sangue e os cabelos pretos como o ébano.
           Um dia, a rainha ficou muito doente e morreu. O rei, sentindo-se muito sozinho, casou-se novamente. O que ninguém sabia é que a nova rainha era uma feiticeira cruel, invejosa e muito vaidosa. Ela possuía um espelho mágico, para o qual perguntava todos os dias:
— Espelho, espelho meu! Há no mundo alguém mais bela do que eu?
            — É a mais bela de todas as mulheres, minha rainha! Respondia ele.
         Branca de Neve crescia e ficava cada vez mais bonita, encantadora e meiga. Todos gostavam muito dela, exceto a rainha, pois tinha medo que Branca de Neve se tornasse mais bonita que ela.
        Depois que o rei morreu, a rainha obrigava à princesa a vestir-se com trapos e a trabalhar na limpeza e na arrumação de todo o castelo. Branca de Neve passava os dias lavando, passando e esfregando, mas não reclamava. Era meiga, educada e amada por todos.
             Um dia, como de costume, a rainha perguntou ao espelho:
             — Espelho, espelho meu! Há no mundo alguém mais bela do que eu?
             — Sim, minha rainha! Branca de Neve é agora a mais bela!
           A rainha ficou furiosa, pois queria ser a mais bela para sempre. Imediatamente mandou chamar seu melhor caçador e ordenou que ele matasse a princesa e trouxesse seu coração numa caixa.
             No dia seguinte, ele convidou a menina para um passeio na
floresta, mas não a matou.
— Princesa, — disse ele — a rainha ordenou que eu a mate, mas não posso fazer isso. Eu a vi crescer e sempre fui leal a seu pai.
            — A rainha?! Mas, por quê?
—Infelizmente não sei, mas não vou obedecer à rainha
dessa vez. Fuja princesa, e, por favor, não volte ao castelo, porque ela é capaz de matá-la!
Branca de Neve correu pela floresta muito assustada, chorando, sem ter para onde ir. O caçador matou uma gazela, colocou seu coração numa caixa e levou para a rainha, que ficou bastante satisfeita, pensando que a enteada estava morta.
           Anoiteceu. Branca de Neve vagou pela floresta até encontrar uma cabana. Era pequena e muito graciosa. Parecia habitada por crianças, pois tudo ali era pequeno. A casa estava muito desarrumada e suja, mas Branca de Neve lavou a louça, as roupas e varreu a casa. No andar de cima da casinha encontrou sete caminhas, uma ao lado da outra. A moça
estava tão cansada que juntou as caminhas, deitou-se e dormiu. Os donos da cabana eram sete anõezinhos que, ao voltarem para casa, se assustaram ao ver tudo arrumado e limpo. 
Os sete homenzinhos subiram a escada e ficaram muito espantados ao encontrar uma linda jovem dormindo em suas camas.
Branca de Neve acordou e contou sua história para os anões, que logo se afeiçoaram a ela e a convidaram para morar com eles.
       O tempo passou… Um dia, a rainha resolveu consultar novamente seu espelho e descobriu que a princesa continuava viva.
        Ficou furiosa. Fez uma poção venenosa, que colocou dentro de uma maçã, e transformou-se numa velhinha maltrapilha.
— Uma mordida nesta maçã fará Branca de Neve dormir
para sempre — disse a bruxa.
No dia seguinte, os anões saíram para trabalhar e Branca de Neve ficou sozinha. Pouco tempo depois, a velha maltrapilha perto da janela da cozinha. A princesa ofereceu-lhe um copo d’água e conversou com ela.
— Muito obrigada! — falou a velhinha — coma uma maçã… eu faço questão!
            No mesmo instante em que mordeu a maçã, a princesa caiu desmaiada no chão. Os anões, alertados pelos animais da floresta, chegaram à cabana enquanto a rainha fugia. Na fuga, ela acabou caindo num abismo e morreu.
  Os anõezinhos encontraram Branca de Neve caída, como se estivesse dormindo. Então a colocaram num lindo caixão de cristal, em uma clareira e ficaram vigiando noite e dia,
esperando que um dia ela acordasse.
  Certo dia chegou até a clareira um príncipe do reino vizinho e logo que viu Branca de Neve se apaixonou por ela. Ele pediu aos anões que o deixassem levar o corpo da princesa para seu castelo, e prometeu que velaria por ela.
  Os anões concordaram e, quando foram erguer o caixão, este caiu, fazendo com que o pedaço de maçã que estava alojado na garganta de Branca de Neve saísse por sua boca, desfazendo o feitiço e acordando a princesa. Quando a moça viu o príncipe, se apaixonou por ele. Branca de Neve despediu-se dos sete anões e partiu junto com o príncipe para um castelo distante onde se casaram e foram felizes para sempre.

Estudo do texto
Jeito diferente de ler
        O professor escolherá três alunos (que serão o narrador, a Branca de Neve e os sete anões) para lerem o texto em voz alta e expressivamente.

Respondendo oralmente
1.Se você estivesse no lugar de Branca de Neve, como agiria em relação à madrasta?
2.Em sua opinião, esse texto apresenta humor, isto é, é engraçado, divertido? Explique por quê.
3.Qual foi a maneira encontrada pela madrasta para se livrar de Branca de Neve?
4.Em sua opinião, por que a madrasta tinha inveja de Branca de Neve?
5.Para você, por que o texto lido pode ser considerado um conto de fada?Justifique sua resposta.
 
      Comparando os textos

            Você leu nesta unidade, “Cinderela” e “Branca de Neve e os sete anões”. Junte-se a um colega e comparem esses dois textos. Para isso responda em seu caderno às questões a seguir.
a) Ambos os textos apresentam personagens bons e maus?
b) Eles apresentam final feliz?
c) Ambos são textos relativamente curtos?





Educar em três tempos


"Eu educo hoje, com os valores que recebi ontem. Para as pessoas que são o amanhã. Os valores de ontem, os conheço.
Os de hoje, percebo alguns. Aos de amanhã, não sei. Se só uso os de hoje, não educo: complico. Se só uso os de ontem, não educo: condiciono. Se uso os de amanhã, não educo:faço experiências às custas das crianças. Se uso os três, sofro, mas educo. Por isso, educar é perder sempre sem perder-se. Educa quem for capaz de fundir ontens, hojes e amanhãs, transformando-so num presente onde o amor e o livre arbítrio sejam as bases". 
Arthur da Távola

Mudanças na educação

         “Estamos diante de uma bela demonstração de que a modernização da educação é séria demais para ser tratada somente por técnicos. É um caminho interdisciplinar e a aliança da tecnologia com o humanismo é indispensável para criar uma real transformação. (...) Em síntese, só terá sentido a incorporação de tecnologia na educação como na escola, se forem mantidos os princípios universais que regem a busca do processo de humanização, característico caminho feito pelo homem até então”. (RENATO, Eduardo José. Informática e educação, 1997,05).